Ações Culturais
2. TALKS | Arte, design, cultura, história e gastronomia em diálogo
“ … NA CIDADE! ” EM DIÁLOGO
Rodas de conversa com estudiosos da arquitetura, do design e da história de Belo Horizonte, enriquecem a cultura relacionada às temáticas da exposição. “Buscamos resgatar nomes que andavam esquecidos nos círculos de discussão e na academia, mas que foram importantes para Belo Horizonte. Por exemplo, a pintora Zina Aita e o poeta Agenor Barbosa, os dois mineiros e que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922”, explica o curador Fabiano Lopes de Paula.
EIXO ARTE
EIXO PATRIMÔNIO
Com curadoria de Fabiano Lopes de Paula, João Caixeta e Ângelo Pignataro, a pesquisa segue por três eixos principais, que assim como no centro, se misturam, combinam e confundem: A Cidade; Os Personagens; e As Artes, a moda, o Design e a Comunicação. “Em um lugar cujos bairros têm certo jeito de interior, é muito especial o costume dos belo-horizontinos de chamarem o centro de ‘cidade’. A referência popular carrega um conceito mais ampliado dessa palavra, que vem com a ideia do comércio, das relações financeiras e públicas, urbanização, progresso, e que se concentravam na região central de BH”, explica João Caixeta.
Com projeto da arquiteta e designer Juliana Vasconcellos e expografia de João Caixeta, a mostra foi composta por projeções, fotografias, obras de arte, mobiliários, peças de design, artefatos de propaganda, roupas de época e outros formatos diversos que ajudaram a dar vida às memórias da capital mineira. A expografia foi pensada para ressaltar a arquitetura de Niemeyer, e dispor os elementos sem um esquema rígido de visitação, deixando o público livre para passear e descobrir as peças, a seu modo. O desenho do espaço, amplo e aberto pediu um projeto com poucas paredes, para que a imagem da rua que se vê pelas vidraças também compusesse a exposição. Peças de aço da Gerdau desenhadas por Juliana Vasconcellos fazem ressaltar as obras, em uma estética que conecta as histórias que cada uma conta à do próprio edifício, e ainda com os olhos voltados para o futuro da cidade.
“O início da conversa com o visitante é uma grande linha do tempo do comércio de BH, produzida pelo Ponto Cultural CDL. Entendemos esse aspecto como determinante e, ao mesmo tempo, muito influenciado nas dinâmicas sociais da cidade. Então, essa retrospectiva, que começa desde a fundação da capital, é essencial para entendermos as dinâmicas da cidade”, aponta o curador João Caixeta. A exposição também contou com cadeiras históricas que pertenceram a instituições emblemáticas da cidade – como o BEMGE e a Estação Ferroviária – que, com certeza, despertaram memórias em quem frequentava esses lugares.
EIXO SOCIEDADE
EIXO GASTRONOMIA E TURISMO









































